segunda-feira, 12 de janeiro de 2015

Conferência “À conversa com…” Dr. Pedro Strecht

Conferência “À conversa com…”
Dr. Pedro Strecht

No passado dia 25 de novembro, foi tudo isto que o Agrupamento Manuel da Maia e os Parceiros convidados vivenciaram em conjunto… “UM PONTO ALTO DA VIDA DA ESCOLA!”

“Gostei de ter falado com todos os que puderam ou quiseram estar presentes: foram muitos, fiquei agradavelmente surpreendido. Penso no esforço que todos estão a fazer, cada um à sua medida, para tentarem responder a um dificílimo trabalho diário que raramente é valorizado por outros que olham mais para estatísticas e burocracias do que para vidas humanas e seu profundo sentido.” (Dr. Pedro Strecht)

“Sou sensível a crianças e adolescentes com dificuldades emocionais, esse é o meu trabalho diário; mas toca-me profundamente os graves problemas sociais e familiares que muitas delas/es enfrentam no seu dia-a-dia e que são causa de uma parte significativa do que de errado ou difícil acontece nas suas vidas escolares.” (Dr. Pedro Strecht)

Reflexões após a “nossa conversa…”
“Estamos cientes de que os novos desafios das escolas TEIP são cada vez mais exigentes, principalmente, a nível emocional. As rotinas mais parecem uma “panela de pressão” pronta a explodir, em que os discentes gostam da escola mas não gostam das aulas, muito devido ao facto de não conseguirem gerir os conflitos emocionais que trazem de casa e das suas vidas. A sua carência afetiva está sempre latente, enquanto uns choram no seu canto, outros mais agressivos, agridem tudo e todos.” (Profs. Susana Mendes, Tiago Barros e Marta Freira -Educação Especial )

“Talvez nem todos os professores tenham consciência no impacto que a sua linguagem verbal e não-verbal tem nos alunos. Assim como o impacto das expectativas que os professores têm dos seus alunos…” ( Prof. Margarida Cruz - Inglês)

 “Excelente comunicador!” (Prof. Teresa Branco – Ed. Especial)

“…e nós, os que trabalhamos nesta Escola TEIP e que por vezes vivenciamos necessidades, quiçá quase idênticas a “cuidados intensivos”, precisamos de um “nós interior” envolvido/distanciado, o necessário e suficiente para “sabermos estar uns com os outros, conversar com os outros, partilhar experiências, pedir ajuda (…) expormo-nos (…) em busca do tal “ponto de equilíbrio” que nos re/constrói interiormente e nos permite continuar cada dia a acreditar que “juntos” somos capazes de fazer mais e melhor…” (Prof. Lídia Xavier – Ed. Especial)


“Se tivesse tempo, um dia, gostaria de fazer voluntariado numa escola assim.” (Dr. Pedro Strecht)




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